A Baía de Fumaça, terra dos Vikings e do melhor hot-dog da Europa

Foi difícil dormir. Apesar do cansaço extremo, depois de ficar correndo de um aeroporto para o outro durante um dia inteiro, fazendo 3 check-ins, passar 3 vezes pela segurança, enfim, eu tive dificuldade para pegar no sono, simplesmente porque não conseguia parar de pensar que, dali a algumas horas, eu finalmente iria conhecer Reykjavík, depois de sonhar com isso por quatro anos e encher o saco de um monte de pessoas com as coisas que eu descobria sobre a Islândia. Eu já tinha notado que, quando falava sobre isso, eu parecia aqueles garotos de 12 anos que ganhou o presente que queria e então precisava mostrar pra todo mundo o que conseguia fazer com ele. E olha que eu nem havia ganhado (ou ganho? Eu nunca me lembro...) o presente ainda (o que provavelmente significa que foi muita sorte de algumas pessoas – o pessoal que convivia comigo em Franca, por exemplo – a faculdade ter acabado, porque quando eu voltar eu só vou falar nisso por uns dois ou onze meses)...

Mal havia conseguido pegar no sono e o celular despertou. Eram dez da... manhã? Não... bom, não parecia ser, pelo menos. Sabe quando você acorda ainda com muito sono e mal sabe o que está fazendo? Pois então, tive certeza de que era o que tinha acontecido. Mas não. O relógio do celular estava correto, assim como o relógio da parede (que graças a Deus não faz aquele maldito tique-taque). Eram dez da manhã. Mas estava escuro.

Quando eu abri a janela, para logo já fechar por causa do frio intenso que invadiu o quarto, vi que o dia começava a aparecer, mas sem um nascer do sol distinguível. Parecia simplesmente que o sol estava dando um tchau por estas bandas, uma visita de médico. E foi isso mesmo, porque ele iria embora seis horas depois de dar o ar da sua graça, e sempre atrás das pesadas nuvens cinzas, que parecem não sair de cena jamais.

Eu já estava pronto havia uma hora quando a Monika saiu do quarto. Ela tomou mais daquele nojento leite de arroz, o qual eu polida e terminantemente recusei, e saímos da casa. Caía uma chuvinha bem fina, tão fina e gelada que parecia pó de neve. Caminhamos por uns dez minutos, com a Monika me mostrando o caminho mais fácil para chegar ao coração da cidade. Passamos em frente ao Bónus, que é o supermercado mais barato do país, e chegamos ao Hlemmur, principal dos seis terminais de ônibus urbanos da cidade. Ali nos separamos, pois ela ia por um caminho diferente para o jardim de infância. Eu segui em frente, atravessando a Laugavegur, principal rua do comércio de Reykjavík. Dezenas de lojas vendiam de tudo, mas principalmente roupas e calçados e bolsas e souvenires. Tudo a preços extorsivos, é claro. Já havia lido em algum lugar que as lojas da Laugavegur, se anunciavam desconto de 40%, estavam, ainda assim, ganhando uns 20% mais que qualquer loja equivalente na Europa. Cachecóis por 10.000 krónur ( US$ 84), casacos desses impermeáveis, de uma marca islandesa – a 66º North, que nem é tão famosa –, por 75.000 krónur (US$ 630), ursinhos de pelúcia com a bandeira nacional costuradas nas costas pela bagatela de 6.000 krónur (US$ 50). É, a fama de ser um dos países mais caros da Europa estava plenamente justificada.

Andando mais um pouco passei por diversos cafés, sendo um deles o Hljómalind, cuja fama eu já conhecia. Esse café era, antes, uma loja de discos gerenciada pelo então agente da banda Sigur Rós, e deu nome a uma das músicas do grupo (veja o videoclip). Marquei o lugar no mapa que trazia comigo para voltar mais tarde, porque, naquele momento, eu queria mesmo era chegar à praça do Parlamento, simplesmente porque fazia quatro anos que eu esperava por isso.

A Laugavegur nascia na Bankastraeti, onde fica o Landsbankinn – aquele banco que precisou ser comprado pelo governo islandês para não quebrar, levando os correntistas consigo. Anotei também no mapa porque precisaria ir trocar o restante do dinheiro depois. Menos de dois minutos depois eu cheguei no cruzamento da Bankastraeti com a Laekjargata, onde fica outro terminal de ônibus, e segui até chegar na Austurvöllur. A praça do Alþingi, o Parlamento mais antigo do mundo.

Foi emocionante. Eu já vira mil fotos do lugar, já percorrera cada centímetro com o Google Earth, mas a sensação não foi a de estar visitando o local novamente. Foi como se eu soubesse exatamente o que me esperava, mas, ainda assim, ficasse completamente extasiado com o que encontrava. O prédio de dois andares com suas janelas e sua sacada branca, que se voltavam para a estátua de Jón Sigurðsson, o literato nacionalista iniciador do movimento que culminou na independência da Islândia em face da Dinamarca, em 17 de junho de 1944 (durante a ocupação da Dinamarca pela Alemanha nazista).

Foi ali, exatamente naquela praça, em que a personagem principal do livro assistiu a uma apresentação do Sigur Rós, e eu podia ver perfeitamente o exato lugar onde ele estava, em pé, ao lado da estátua de Sigurðsson. Sentei num banco – coisa de que me arrependi imediatamente, já que havia chovido – e passei algum tempo apenas contemplando o lugar – e tirando muitas fotos.

A próxima parada foi a algumas dezenas de metros dali, na Prefeitura, que fica às margens do Tjörnin – lagoa bem no centro da cidade, onde patos, marrecos, gansos e cisnes são fartamente alimentados pelas pessoas. Os bichos estão tão gordos que fariam inveja em qualquer produtor de foie gras francês, e como seu único predador é, no máximo, a remota eventualidade de morrerem afogados no lago ou atropelados na rua que divide o lago em dois, calculem o tamanho da população. O lago deveria congelar no inverno, mas a-há! Água quente das fontes geotérmicas é bombeada para dentro do lago, para que os bichinhos possam nadar durante o inverno. How touching.

À margem esquerda do lado, para quem o olha da Prefeitura, fica a Frikirkjuvegur, rua da Fríkirkjan, uma igreja luterana, e uma das mais antigas na cidade. À margem direita está a Tjarnargata, literalmente “rua do lago” (uma vez que Tjörnin significa “o lago”, e gata, rua). Era aonde eu queria ir, por ter sido essa rua escolhida como a que abrigaria a casa das personagens do livro. Então atravessei a Skothúsvegur, que também aparece na estória, e cheguei à Tjarnargata, onde logo vi a casa que havia escolhido, dois anos antes, pelo Google Earth. Fiquei durante muito tempo ali, olhando para a construção, reparando em cada detalhe, desde o jardim castigado pelo frio à tinta branca que já descascava dos batentes da porta e das janelas, bem como o telhado pintado de azul. Quando me dei conta de que as pessoas provavelmente achariam estranho que um estrangeiro ficasse tanto tempo olhando para uma casa, decidi sair dali.

Andando mais um pouco, cheguei à Suðurgata (rua do sul), onde ficava mais uma “locação” do livro: o velho cemitério central, Hólavallagarður (que, salvo engano, significa “cemitério da colina”). O portão principal estava trancado, o que não foi exatamente um inconveniente, já que os outros dois portões, menores, ao longo do muro que dava para a Hringbraut (pequena rodovia que corta o sul de Reykjavík e desemboca na estrada que leva ao sudoeste do país), estavam destrancados. Quando entrei já estava começando a escurecer, o que deixou a cena toda ainda mais interessante.

As pessoas enterradas ali morreram há muito, muito tempo. A morte mais recente que vi ali foi em 1960, sendo que muitas daquelas pessoas haviam morrido ainda antes do início da II Guerra Mundial, em 1939. Aberto em 1838, o Hólavallagarður parou de “receber hóspedes” na década de 1960, quando já não havia mais espaço. Os mortos passaram a ser enterrados no cemitério Fossvogur, muito maior, que fica ao lado do Perlan.

Fiquei ali até o anoitecer, observando os túmulos e os nomes neles inscritos. Havia muito musgo por tudo, e os caminhos por entre os túmulos é muito estreito, tortuoso, como se não fosse mesmo para ninguém ficar perambulando por ali. As árvores, na maioria centenárias, dão ao lugar um aspecto ainda mais sombrio. O lugar perfeito para uma aventura assustadora no meio da noite (para a personagem do livro, não para mim, é claro, hehehe).

Saindo dali atravessei a Hringbraut e cheguei ao Þjóðarbókhlaða, o prédio no meio da enorme área verde – agora amarelada e branca, por causa do inverno – onde funciona a Landsbókasafn Íslands (National and University Library of Iceland, Biblioteca Nacional, que também serve à Universidade da Islândia). A biblioteca também aparece na estória, e eu estava pronto para tirar centenas de fotos dentro dela, quando percebi que estava fechada. Era dia 2 de janeiro, e só voltaria a funcionar no dia seguinte. Já estava escuro, eu precisava comer alguma coisa, então decidi ir embora. Mas não sem antes, é claro, ir ao Bæjarins Beztu Pylsur (Literalmente “O Melhor Cachorro-Quente da Cidade”).

Não é segredo que eu não como cachorro quente, mas putz, até o Bill Clinton comeu ali. As personagens do meu livro também, e diacho, custava menos de 1,5 dólar. Cheguei lá, na esquina da Tryggvagata com a Hafnarstræti, a poucos metros do porto, e a fila era grande. O Bæjarins Beztu foi inaugurado em 1937, e em 2004 foi eleito pelo tablóide britânico The Guardian como o melhor trailer de cachorro quente da Europa. A proprietária, que atendeu o próprio Bill Clinton (veja a foto), estava lá no balcão.

“Ein pylsa, öllu,” pedi, quando chegou minha vez, certamente no pior sotaque islandês que a pobre coitada já ouviu (à exceção, talvez, daqueles japas que vão para todos os lugares do mundo e cismam em falar a língua local). No Bæjarins Beztu, “öllu” significa, numa tradução livre, “pode mandar brasa, sócia!”, ou, literalmente, “tudo”. Esse “tudo” é nada além de salsicha (ohhh!), cebola grelhada e picada, um molho especial (que não é o do McDonald’s) e maionese. Mas o trem é bão! Estou aqui há uma semana e já comi lá umas cinco vezes hehehehe (quem quer que vá mostrar isto para a minha mãe, favor recortar essa parte, ou ela vai “pensar” que não estou me alimentando direito – e, se você conhece a minha mãe, sabe que é melhor, para mim e para você, não fazê-la pensar isso).

É, Reykjavík é mesmo uma cidade fascinante, apesar de diminuta (para a capital de um país que detém o melhor Índice de Desenvolvimento Humano do mundo, e que ocupa também o 1º lugar na lista das 15 cidades mais verdes – bah, eles não conhecem Manaus =P). Fundada oficialmente como cidade e centro de comércio em 1786, apenas três anos depois da catástrofe que quase dizimou toda a vida na Islândia (e que relatarei em breve, já que pretendo visitar o local da tragédia, que se situa numa área de constante atividade vulcânica =D ). Acredita-se que nesta mesma área, por volta de 870 d.C. (ou seja, bem no início da Era Viking, que duraria até meados do século XII), Ingólfur Arnason tenha estabelecido o primeiro grupamento humano na Islândia. O nome da cidade deve-se à enorme quantidade de geysir (gêiseres) da região, sendo que Reykjavík pode ser traduzido como “Baía de Fumaça” (sem qualquer semelhança à Bahia da Fumaça com que sonham tantos unespianos). Ao longo dos anos deu-se um enorme êxodo rural em direção à capital, e seu crescimento foi bastante rápido. A cidade ficou mundialmente famosa (ok, talvez não tanto assim) depois do clássico embate na final mundial de xadrez entre Bobby Fischer e Boris Spassky, da qual o americano saiu vencedor. Foi, ainda, o palco do encontro entre Ronald Reagan e Mikhail Gorbatchev em 1986, nos preparativos para a tão esperada defenestração do comunismo.

28 comentários:

12 de janeiro de 2009 às 11:09 ex_carola disse...

Querido,

não leve a mal, mas imagino que você não vai conseguir um emprego de guia turístico da Islândia, ainda que saiba tudo da história e das curiosidades locais. Mas se continuar assim, talvez ganhe um cachorro-quente de graça. Ou talvez não...

12 de janeiro de 2009 às 18:57 M.H. Praðo disse...

Ah, mas não dá nada, estou escrevendo simplesmente porque como eu não tenho de me preocupar com a OAB, posso gastar algumas horas por semana escrevendo essas coisinhas, enquanto não estou lá aproveitando o melhor IDH do mundo, olhando pra uma das populações mais belas do mundo, podendo andar com o laptop debaixo do braço às 3 da madrugada no centro (apesar de que eu não faria isso porque vai estar um frio "desagradável") sem me preocupar com assalto (o último registro de assalto foi em 1999). =)

13 de janeiro de 2009 às 06:51 Anônimo disse...

ah vá que o último assalto foi no século passado?????
ontem aqui na Sapatolândia teve um arrastão e 6 pessoas foram assaltadas!

que país horrível essa Islândia!!!!!!

ah, e só pra completar:

"e encher o saco de um monte de pessoas com as coisas que eu descobria sobre a Islândia"

\o/


hahahahahhahaha

bjão!

13 de janeiro de 2009 às 16:57 Rafa disse...

Quem esta postando no blog está ou nao na Islandia???

14 de janeiro de 2009 às 07:26 ex_carola disse...

Rafa, quem está postando o blog na verdade não existe. É fruto da sua imaginação. Assim como a Islândia deve ser também fruto da sua imaginação. Ou um plano de agentes governamentais disfarçados para... enfim, você entendeu...

14 de janeiro de 2009 às 16:55 Rafa disse...

Eu sou a flor silvestre q perfuma os campos...

14 de janeiro de 2009 às 16:57 Rafa disse...

Um qualquer q estava acompanhando esse blog, mas achei q fossem relatos verídicos. Bom, agora vou parar de falar... pq fala menas besteira quem fala menos
=)

14 de janeiro de 2009 às 17:57 M.H. Praðo disse...

Hahahahahaha!

São relatos verídicos, estou em Reykjavík desde o dia 1o de Janeiro.

Eu não teria criatividade suficiente para inventar tudo aquilo.

15 de janeiro de 2009 às 05:30 Rafa disse...

Os relatos estao muito legais cara. Mil palavras aqui estao valendo bem mais q fotos...
(mas, se quiser por umas fotos ae de vez enquanto... mas tipo assim, tiradas de verdade, entende?)

15 de janeiro de 2009 às 09:12 M.H. Praðo disse...

Hummmm *imaginando como seriam fotos tiradas de mentira*

Hehehehe CAPTEI!

15 de janeiro de 2009 às 09:20 Rafa disse...

Ow, mas um dia vc volta pro Brasil???
Vc já assistiu aquele "Heima" do sigur ros? Viu aquela sequencia em q Kjartan e Hilmar Örn Hilmarsson pegam umas pedras num lugar maneiro pra eles confeccionarem aquele instrumento q utilizam na terceira parte da opera Óðin's Raven Magic? Pois entao... já q tá ai, manda uma pedras daquela pelos correios pra mim... Ok? to esperando. Nao me decpcione!
=)

15 de janeiro de 2009 às 09:23 Rafa disse...

Nussssssss
ia me esquecendo. Pra aproveitar o malote, descola um autografo da Bjork, um chapeuzinho Vinkin de festa (com uns cornos menos acentuados do q os q aparecem comumente por ae), e descola um DVD do filme Engel Des Universums...
Bom, é isto. Depois se eu lembrar mais de alguma coisa... mas mandando a pedrinha já tá bom.

15 de janeiro de 2009 às 09:54 M.H. Praðo disse...

Mais alguma coisa? Sei lá, um litro de água do Jökulsárlón, um pedaço de uma geleira, ou um cisne do Tjörnin? Hehehehe

Como você encontrou o blog?

15 de janeiro de 2009 às 09:57 M.H. Praðo disse...

Quero dizer, você parece ser fã da Islândia também. Não tenho amigos fãs da Islândia, e só mandei o link do blog pros meus amigos (não, não é uma crítica hahaha).

É, infelizmente eu volto para o Brasil, no meio de fevereiro, na verdade. Damn.

15 de janeiro de 2009 às 10:33 Anônimo disse...

mário, q coisa feia!
inventando pessoas só pro seu blog ter audiência! tsc tsc tsc...

=D

15 de janeiro de 2009 às 12:37 Rafa disse...

tava num blog de bobeira (eu de bobeira, matando o tempo, nao um blog de bobeira. É, até q o blog tb era +-de bobeira), q é de um amigo de um amigo de um amigo meu, e fui passando "próximo blog, próximo blog", ae deu nisso: baia de nao sei o q... ae eu li, achei legal. Dae eu achei q era de verdade e criei uma conta só pra acompanhar. Mas é de verdade mesmo ou é sacanagem? Mas tudo bem... Se minha presença aqui estiver atrapalhando muito eu caiu fora... se bem q eu acho sacanagem ter q cair fora... Depois q Henri Cristo desbancou Deus e Han Solo detonou a Estrela da Morte, acho q acabaram os senhores do universo. Portanto, nao vou embora nao!

15 de janeiro de 2009 às 12:38 Rafa disse...

Foi assim q encontrei o Blog...
é, nao foi em nenhuma nota na imprensa internacional nao!

15 de janeiro de 2009 às 12:48 M.H. Praðo disse...

Ah, que bom, pensei que os agentes do governo da Carol tinham se infiltrado no meu blog.

Take it easy, eu só fiquei curioso hehehe

Não é sacanagem não, é tudo verdade mesmo. Se você curte a história da Islândia, Sigur Rós, mitologia nórdica, enfim, e tiver oportunidade, venha para cá. É sensacional. Mas eu recomendo que venha no verão, para aproveitar melhor o tempo, já que no inverno ou faz um frio do cacete (e portanto o governo fecha a maioria das estradas) ou chove pra dedéu. E o bom é que no verão tem pelo menos 18 horas de luz por dia, então dá pra aproveitar bem hehehe. Eu imagino que se a sensação de sair às 10 da manhã, no escuro, deva ser estranha, também a de sair às 11 da "noite", com sol, não deva ser lá muito comum.

Anyways, obrigado por acompanhar o blog. Espero que esteja servindo pra alguma coisa ;)

16 de janeiro de 2009 às 06:26 ex_carola disse...

Mário, pára de namoro escreve posts novos... Ou então me manda o que prometeu! rs

Ah, e Rafa, não se ofenda... eu curto a viagem dos agentes do governo infiltrados.

16 de janeiro de 2009 às 06:59 Rafa disse...

"Ou então me manda o que prometeu! rs".
Mó sacanagem esse lance de mensagens veladas hein... Q foi q ele te prometeu???
Quando pedi uma pedrinha de nada nem recebi promessas de recibemento =)
Quem conhece o dono do blog sai na vantagem por isso...
é verdade querida, esse cara nao poe posts novos!!! Se bobiar tem mais caracteres nos comentários do q nos posts...
Vamos no procon?
(Ah, q foi q ele te prometeu?)

16 de janeiro de 2009 às 07:03 Rafa disse...

ah... acho q entendi! se a gente poe um comentário num horário ele é registrado com o horário daí?

(testado empiricamente)

16 de janeiro de 2009 às 09:53 M.H. Praðo disse...

Eu estou começando a identificar um certo padrão de linguagem.

E eu não prometi nada a ninguém, todo mundo sabe que eu nunca prometo o que cumpro, nem muito menos prometo o que não vou cumprir.

E, supondo que eu estivesse de namorico, bem, pelo menos EU estaria, né? (quem diz o que quer...)

16 de janeiro de 2009 às 09:54 M.H. Praðo disse...

E já vou postar de novo, catzo! Tô de férias, no lugar onde sempre sonhei em estar, e vocês querem que eu fique o dia inteiro no computador??? :p

16 de janeiro de 2009 às 16:03 Camila Guerin disse...

Meeuus Deus!! Esse Rafa hein?!
Mário, vc nem imagina o qto estou feliz por vc....:)..quero que vc volte mas não quero, entende?!...hauahuau
Aproveite tudo nos mínimos detalhes e continue colocando no orkut milhares de fotos...

17 de janeiro de 2009 às 13:51 ex_carola disse...

Como se você não ficasse o dia inteiro na internet. E não precisa espalhar pro mundo inteiro que eu tô encalhada, obrigada.

E Rafa, embora ele não tenho usado o verbo prometer, ele me disse que enviaria algo, sim, "top secret".

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